Cartas abertas sobre a mesa, quais previsões a bola de cristal pode trazer para o destino da criatividade?
Essa bem que poderia ser uma pergunta respondida por um guru das projeções futuras. Porém, iremos nos contentar mesmo é com os estudos desenvolvidos a fim de trazer algumas possíveis respostas.
Vivemos em uma realidade com uma expansão avassaladora de informações e de dados. Acesso ilimitado e excesso de informações que nos fazem chegar a um lugar de incertezas sobre o que criamos, a ponto de termos a sensação de que tudo já foi dito ou feito, nada é novo.
Alguns dados, inclusive, ajudam a alimentar essa sensação:
- A cada minuto, 500 horas de conteúdos são publicados no Youtube
- 15% de todas as buscas diárias do Google nunca foram feitas antes
- 90% dos dados disponíveis foram gerados nos últimos 2 anos
Isso se dá pela infinidade de possibilidades de execução que alcançam níveis muito complexos. Tão intensos, que quase não conseguimos acompanhar.
Nesse cenário, está o criativo (creator) que busca desenvolver o seu trabalho mantendo distância do lugar obsoleto que insistem em colocá-lo. Além disso, tenta driblar a cultura do desempenho com a cobrança latente por resultados e, ainda, precisa se reinventar para utilizar as novas ferramentas a seu favor.
Todos esses pontos são desafios existentes no marketing atual que se moldam às necessidades e à maximização das soluções criativas.
Mesmo que tudo isso não pareça trazer uma resposta sobre o futuro da criatividade, é perceptível que a criação passa por alguns vieses necessários para bons resultados. Aqui falamos de transferência de emoção, ou seja, falamos além da mensagem. Precisamos desenvolver pensando com a cabeça do outro, transferindo sentimentos e levando em consideração os diversos pontos de vista.
No momento em que vivenciamos uma possível dominação da IA (inteligência artificial) frente à criatividade, nos aproximamos cada vez mais do que apenas o ser humano é capaz de descrever tão bem: a emoção.
A criatividade é a habilidade mais importante de todos os tempos, e isso já pode ser melhor percebido.
Pode não estar escrito nas estrelas, mas as 6 projeções para o futuro da criatividade que foram elaboradas durante um evento chamado Think Creative nos diz:
- Criar a partir do ponto de vista e da emoção das pessoas. O novo POV, o ponto de
vista das pessoas;
- Abrir mão do protagonismo da criação como algo unicamente centralizado;
- A boa ideia é individualmente autêntica, coletiva, rompedora e gera ação;
- Não existem métricas de sucesso novas sem mudar as estruturas criativas;
- Respeito às origens e à originalidade das ideias;
- Vai mudar tudo. De novo. Abraçar o não controle de tudo.
Revelações feitas, podemos dizer que os astros podem nos ajudar? Isso ainda não descobrimos, porém já temos alguns caminhos a seguir.
Fontes:
Google Internal Data
IBM Marketing Cloud
Estamos vivendo a era do Renascimento Criativo – Think with Google