“Millennials” e “Geração Z” são os termos utilizados para quem nasceu nas décadas mais recentes. Os Millennials, a geração que nasceu nos anos 1980, englobando também os nascidos até meados dos anos 1990, e a Geração Z, nomeados como nativos digitais, abrangendo também os que nasceram a partir dos meados da década de 1990.
Essas gerações já chegaram trazendo impactos para a sociedade e uma mudança no pensamento conservador em relação ao trabalho. Os jovens estão buscando um ambiente melhor, com menos estresse e que priorize os seus direitos. A nova geração, principalmente a Geração Z, está cada vez mais preocupada com o impacto social e valores que ajudam a obter uma vida mentalmente e fisicamente saudável.
O fenômeno mais recente que pode ser citado é o “Quiet Quitting”, em tradução literal: “Demissão Silenciosa”, no qual o colaborador cansado de ser explorado realiza as suas entregas normalmente e com qualidade, porém fazendo o mínimo de esforço.
Esse fenômeno se deu a partir do entendimento da nova geração em relação às empresas que estão abusando de seus funcionários, com cargas horárias além do permitido e salários que não condizem com a jornada de trabalho, visando um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Outro ponto a ser considerado é a mudança na perspectiva de trabalho pós-pandemia, após 2020, muitos trabalhadores começaram a realizar suas tarefas em home office e a repensar suas vidas cotidianas. Pode-se dizer que os jovens mudaram o modo de pensar quando se diz respeito ao trabalho. Uma pesquisa global da Deloitte apontou que os profissionais dessas gerações valorizam o trabalho remoto e híbrido e que iriam considerar procurar um novo emprego caso fosse solicitado pela organização voltar ao presencial em tempo integral.
Esses movimentos criados por essas gerações foram de extrema importância para obter um olhar mais analítico e também psicológico em relação ao tempo, saúde mental e cansaço físico e emocional. Por muito tempo trabalhadores lidam com sua jornada de trabalho de forma exploratória, muitas vezes, se sobrecarregando e não entendendo o motivo. As conversas e preocupações atuais sobre esse tema mostram o quanto a produtividade não tem relação com o tempo gasto em sua jornada, mas sim com a criatividade, boa execução e, principalmente, a motivação.
Sendo assim, a nova geração busca cada vez mais alternativas para encontrar um equilíbrio entre suas organizações e vida pessoal, impactando o mercado de trabalho com melhores decisões para o trabalhador no futuro. Você concorda com esta discussão da nova geração? Também está em busca de um ambiente profissional e pessoal cada vez melhor?