Já ouviu falar de “Creator Economy”?

Já ouviu falar de “Creator Economy”?

Com a abundância de criadores de conteúdos nas redes sociais, faz sentido usar o termo “creator economy”. Basicamente ele é o que a sua tradução diz: a economia dos criadores.

Uma nova tendência
O mundo contemporâneo sempre se reinventa com novas tendências. Ser criador de conteúdo já foi moda, mas agora se tornou parte importante do mercado. YouTubers, blogueiras, reviewers, críticos, influencers, entre outros, estão em todas as redes e movimentam muito o mercado, trazendo uma nova forma de se comunicar com o público. O conteúdo deles tem grande impacto com as bases, sendo muito mais direto, humano, do que o das grandes empresas, que muitas vezes têm dificuldades para se adaptar a essa nova linguagem.

Muito mais que “marketing de influência”
Não, “creator economy” é muito mais do que um novo nome para o “marketing de influência”. Essa nova economia é uma reforma na sociedade. Ela acelera uma mudança que já vinha acontecendo, na qual o poder está indo para a mão das pessoas em si. Com isso, os creators deixam de ser um “produto” das plataformas. Eles se tornam uma nova classe de ativos, uma economia por si só.

Uma mudança na economia
Geralmente a economia é organizada em volta da exploração de recursos naturais e mobilização do trabalho físico. Agora, o conhecimento, inteligência e criatividade se tornam engrenagens principais dessa inovação, trazendo a “creator economy”.
Assim, as grandes corporações começam a olhar mais para o talento dos criadores de conteúdo, para levar informação e entretenimento ao seu público através de diversos canais.

Grande mercado, grandes números
Ao todo, segundo pesquisa feita pela Adobe, estima-se que existam 300 milhões de criadores no mundo. A definição nesse caso é de pessoas que desenvolvem negócios a partir de suas marcas pessoais e fazem dinheiro dentro e fora das plataformas virtuais. Já existem 20 milhões de creators no Brasil (Meta) sendo que 75% dos jovens sonham em se tornar criadores de conteúdo/influencers (Infir). Segundo dados de 2022 da NeoReach, o mercado já vale R$ 104 bilhões! É muito dinheiro sendo movimentado de conteúdo a conteúdo, não é mesmo?

A necessidade de se adaptar ao mercado
Para fazer a ponte entre marca e influencer várias startups estão olhando para esse mercado. É evidente a importância de fornecer aos criadores as ferramentas e os recursos que eles precisam para crescer, tendo a capacidade para fazer seu conteúdo em um nível empresarial. Afinal, 34,6% dos criadores vivem apenas da sua renda com esse trabalho (Exame). É um número relevante, porém ainda abaixo do ideal, pois é inevitável que essa nova forma de produzir conteúdo vire algo hegemônico, uma nova faceta da publicidade, e talvez, a mais importante. Logo, os próximos anos de web vão ter muito trabalho, entendendo como o mecanismo financeiro poderá ser reconstruído para remunerar os criadores de conteúdo que tanto são importantes para a publicidade.

Na prática, por que os criadores de conteúdo são tão importantes?
Os criadores de conteúdo são a grande ponte atual entre cliente e marca, uma vez que têm influência direta em relação aos produtos. O papel dos criadores mudou durante o tempo, evoluindo para especialistas dos seus nichos, atuando com conhecimento profundo e específico do público e da área. Eles têm grande contato com sua base e com o estilo de conteúdo que fazem. A expertise dos criadores de conteúdo pode tanto levantar uma marca como derrubá-la de vez. Um exemplo é o caso da base líquida da marca We Pink Beauty, que ao ser testada pela criadora de conteúdo Karen Bachini, mostrou resultados desastrosos em uma review postada nas redes sociais. O resultado foi um grande boicote à marca e à sua embaixadora, Virgínia Fonseca. Em todo setor, existe um criador de conteúdo que é referência e faz diferença para o público que o consome. É por isso que muitos criadores estão se tornando consultores de grandes marcas. Eles sabem o que cada setor precisa, porque conversam com a base. Essa é a revolução do “marketing de influência”. A “creator economy” veio para ficar e devemos ficar de olho nos criadores de conteúdo e seu poder de influência.

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